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Mais de 2 mil trabalhadores são resgatados de trabalhos análogos à escravidão em 2024

Em 2024, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou 2.004 trabalhadores submetidos a condições degradantes. Esse número é resultado de mais de mil ações fiscais realizadas em todo o país contra o trabalho análogo à escravidão.

As atividades econômicas com maior número de trabalhadores resgatados foram:

  • Construção civil: 293 trabalhadores
  • Cultivo de café: 214 trabalhadores
  • Cultivo de cebola: 194 trabalhadores
  • Serviços de preparação de terreno, cultivo e colheita: 120 trabalhadores
  • Horticultura: 84 trabalhadores

Os estados com maior número de resgates foram Minas Gerais (500), São Paulo (467), Bahia (198), Goiás (155), Pernambuco (137) e Mato Grosso do Sul (105).

Atualização da “Lista Suja”

Em abril, o MTE atualizou o Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão, conhecido como “Lista Suja”, incluindo 155 novos nomes. O total chega a 745 empregadores, e as atividades com maior número de inclusões foram a criação de bovinos, o cultivo de café e trabalho doméstico.

Os trabalhadores resgatados têm direito a três parcelas do Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado, cada uma no valor de um salário mínimo, além do recebimento das verbas trabalhistas e rescisórias devidas. Em 2024, foram pagos mais de R$ 7 milhões às vítimas.

Denúncias de trabalho análogo à escravidão podem ser feitas de forma anônima e segura pelo Sistema Ipê, plataforma oficial do MTE. A participação da sociedade é fundamental para erradicar essa prática e garantir condições dignas de trabalho para todos.

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